
Já nas exportações, USDA projeta uma ligeira queda em comparação à safra 2015/2016 (Foto: Marcelo Min/Ed. Globo)
O adido do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em São Paulo projetou nesta sexta-feira (20/5) que a safra 2016/2017 de café no Brasil, que se inicia em julho, alcançará 55,95 milhões de sacas de 60 kg, volume 13% maior na comparação com 2015/2016 (49,40 milhões de sacas). O aumento será puxado pela melhor produtividade em áreas produtoras de arábica. No geral, o rendimento esperado para todas as lavouras de café é de 27,03 sacas por hectare (+13%).
Conforme o USDA, o café arábica deve registrar produção de 43,85 milhões de sacas na próxima safra (+21%). "Condições climáticas favoráveis durante a fase de formação dos grãos contribuem para rendimentos maiores do que o esperado", destacou o Departamento. Em relação ao café robusta, o USDA prevê produção 1,2 milhão de sacas menor, com 12,1 milhão de sacas, em virtude de temperaturas elevadas e seca no Espírito Santo, principal Estado produtor.
Quanto às exportações, o adido norte-americano estimou vendas de 35,23 milhões de sacas em 2016/2017 pelo Brasil, ligeiramente abaixo na comparação anual. A queda deve-se a estoques de passagem menores. A previsão é de reservas de 2,25 milhões de sacas ao término do ciclo 2015/2016, em 30 de junho. Já a temporada 2016/2017 deve encerrar com estoques de 2,53 milhões de sacas.
O USDA estimou, ainda, que a demanda nacional por café será de 20,51 milhões de sacas em 2016/2017, em linha com 2015/2016. Do total, 19,4 milhões de sacas serão de grãos torrados e 1,11 milhões de sacas de café solúvel.
Na próxima terça-feira, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgará, às 9 horas, seu 2º Levantamento da Safra de Café 2016. A primeira estimativa, de janeiro, apontava para uma produção entre 49,13 milhões e 51,94 milhões de sacas.
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