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Governador reafirma compromisso com agricultura de escala do Amapá

Governador reafirma compromisso com agricultura de escala do Amapá

A produção de alimentos é o eixo principal no processo de desenvolvimento econômico do Amapá.

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O governador Waldez Góes reafirmou na manhã deste sábado, 18, durante o Lançamento da Colheita de Soja e Dia de Campo da Fazenda Cajueiro, o compromisso do Estado com a produção de alimentos como eixo principal no processo de desenvolvimento econômico do Amapá. O evento, realizado pela Associação de Produtores de Soja e Milho do Estado (Aprosoja), reuniu produtores rurais, gestores, equipe de governo do Estado, Sebrae, Embrapa e empresas ligadas ao setor.

O Dia de Campo teve início com a visita a lavouras de soja, milho e feijão, pela Rodovia AP-070. A primeira área do cerrado amapaense de agricultura de escala visitada foi a Fazenda Ressaca da Pedreira, com mais de 400 hectares de plantação de milho, soja e feijão, além de pastagem.

Após, a comitiva seguiu para a Fazenda Savana, com uma extensão de 600 hectares de área plantada, onde foi realizada demonstração de colheita de soja e apresentado o Bag de Armazenagem — este sistema é uma alternativa dos produtores para o armazenamento dos grãos.

Entretanto, o setor defende que o Bag de Armazenagem não é o modelo ideal para guardar os grãos e reforça o pedido da instalação de silos, local destinado ao armazenamento de produtos agrícolas. Na Fazenda Cajueiro houve avaliação de variedades de soja.

O presidente da Aprosoja, Daniel Sebben, afirma que o Dia de Campo é um marco para o produtor do Estado, celebrando o momento de conclusão de ano agrícola e de uma safra da superação. "Ano passado tivemos uma safra muito difícil no Amapá, com problemas produtivos, logísticos e mercadológicos. Os produtores que continuaram produzindo no Estado estão integrados com essa nova visão de desenvolvimento econômico e há um entendimento que esse movimento vai beneficiar não apenas os produtores, mas toda a sociedade", afirma.

Dentre os gargalos da produção de escala, Sebben aponta como principal o entrave da legislação fundiária. O processo cabe ao governo federal, através do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), porém, existe um atraso na titulação e reconhecimento dessas áreas. Sebben afirma que todos os produtores seguem a legislação fundiária e atuam com legalidade.

"Temos todos os processos de regularização fundiária protocolados nos órgãos competentes, mas infelizmente empecilhos são colocados pela União. Esperamos que ocorra com urgência esse reconhecimento, tanto para pequenos quanto médios e grandes produtores do Estado", sublinhou.

Atualmente, o Estado possui 25 produtores de escala, em 11 mil hectares em atividade. Porém, Daniel Sebben lembra que a Associação já possui mais de 40 associados que estão na iminência de começar a produzir. Em nome da Aprosoja, Sebben entregou ao governador uma carta de necessidades dos produtores. O licenciamento ambiental e a parceria para construção e manutenção de estradas também estavam entre as principais demandas.

Ele enfatiza que os produtores querem fechar parcerias, dividir custos e contribuir para a manutenção dessas estradas. "Também precisamos do armazém de grãos funcionando até a próxima safra, além da criação de um grupo de discussão da agricultura e produção do Amapá", comentou.

O governador do Estado do Amapá, Waldez Góes, ressaltou que o Dia de Campo socializa informações, pactua novos compromissos entre governo, produtores e órgãos de pesquisa. "Se queremos produzir alimentos, produzir proteína animal no Amapá, temos que apostar na agricultura familiar e de escala".

Para isso, o chefe do executivo estadual comprometeu-se em priorizar a negociação e conciliação da regularização fundiária, desburocratizar e dar transparência no licenciamento ambiental e criar a Câmara Setorial de Produção de Alimentos.

Em relação à implantação do silo, Góes confirmou que, na próxima semana, a Procuradoria Geral do Estado (PGE) deve dar um parecer sobre a Chamada Pública para a administração do silo. "Quem ganhar deve cumprir a orientação do Estado. Isto é para ajudar na política pública de produção de alimento".

Ele lembrou o zoneamento da área do cerrado, que está quase concluído, através de uma parceria entre IEPA e Embrapa. "Nossa meta é dar velocidade as questões que incomodam os produtores e o Estado. O governo está lado a lado com a categoria. Toda nossa gestão será para diminuir os gargalos e transformar os sonhos em realidade", frisou.

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