SENAR/AP Cultivando o Conhecimento

Governo estende vacina contra aftosa em busca do status de 'livre do vírus'

Governo estende vacina contra aftosa em busca do status de

Amapá ainda faz parte do grupo de risco da doença, informou a SFA/AP. Doença causada por vírus provoca febre e aftas em bovinos e bubalinos.

  • Compartilhe esse post
  • Compartilhar no Facebook00
  • Compartilhar no Google Plus00
  • Compartilhar no Twitter
  • Compartilhar no Whatsapp

O rebanho bovino e bubalino do Amapá poderá atingir o status sanitário de livre da febre aftosa até o fim de 2015, segundo a Superintendência Federal da Agricultura, Pecuária e Abastecimento no Amapá (SFA/AP). A instituição informou que pretende imunizar cerca de 350 mil animais na campanha de vacinação que vai acontecer entre 15 de setembro e 15 de novembro, para os 16 municípios.

Segundo o coordenador do Serviço de Saúde, Inspeção e Fiscalização Animal da SFA/AP, Adriano Benício, o período de imunização foi alterado no calendário em atendimento a solicitações de pecuaristas do estado. A campanha, agora, vai durar 60 dias, com a finalidade de atender à quase a totalidade do rebanho do Amapá.

"Antigamente era realizada campanha de 15 de outubro a 15 de novembro, mas havia produtores de bovinos do município do Amapá que ainda estavam com o campo seco, dificultando o manejo. Se fosse em agosto, os produtores do baixo Araguari seriam prejudicados por conta dos campos estarem alagados. Encontramos um meio termo, de 15 de setembro a 15 de novembro, pretendendo melhor atender a todos", reforçou Benício.

De acordo com a SFA/AP, o estado ainda não pode exportar bovinos e bubalinos porque faz parte do grupo de risco da doença. Conforme o superintendente da instituição, Adailton de Jesus, no ano de 2014 foram imunizados 78% do rebanho amapaense durante a campanha.

Em 2015, o objetivo da campanha é imunizar mais de 90% do rebanho, que hoje conta com aproximadamente 350 mil animais, para que o Amapá possa atingir o status sanitário de livre da febre aftosa, reforçou o superintendente da SFA/AP, Adailton de Jesus.

"Pretendemos alcançar o maior número de rebanho do estado. A nossa meta é ultrapassar os 90%, para erradicarmos a doença do estado. Por conta disso, o Ministério da Agricultura resolveu flexibilizar a data, atendendo aos interesses dos pecuaristas, para que se sintam envolvidos com o processo".

Conforme Adriano Benício, as vacinas  geram custo para o criador, em torno de R$1,50 a R$2,00, a dose, e é de responsabilidade do pecuarista, prevista pela lei brasileira. Após a campanha, o pecuário deve ir a uma sede da Agência de Defesa Inspeção Agropecuária do Amapá (Diagro) par comprovar a imunização do rebanho.

"O estado todo tem que vacinar os rebanhos de búfalos e bovinos. Quem não vacinar está sujeito à multa, que varia por animal não vacinado, além que cometer o crime de incolumidade pública, pondo em risco as exportações nacionais, afinal o Brasil é o maior exportador de carne industrializada do mundo", falou Benício.

A doença é causada por um vírus que provoca febre e aftas, principalmente na região das mucosas, como boca, patas e tetas dos bovinos e bubalinos, público alvo das campanhas de vacinação. A febre aftosa causa perda na produção de leite e carne. Por não existir tratamento para a doença, e por causa do alto poder de difusão do vírus, é necessário sacrificar os animais doentes.

Aline Paiva
Do G1 AP

  • Compartilhe esse post
  • Compartilhar no Facebook00
  • Compartilhar no Google Plus00
  • Compartilhar no Twitter
  • Compartilhar no Whatsapp

Veja Também:

Artigos Relacionados

Olá, deixe seu comentário para Governo estende vacina contra aftosa em busca do status de 'livre do vírus'

Enviando Comentário Fechar :/