
Suíno vivo está valorizado em Minas Gerais e São Paulo enquanto Paraná vive estabilidade. Em Santa Catarina e Rio Grande do Sul, o quilo do animal vivo está em queda (Foto: Editora Globo)
Suspensão temporária de exportações de carne suína do Brasil por parte da Rússia não deve afetar de forma muito intensa o mercado nacional, acredita o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Uma redução nos embarques já era esperada para o mês de dezembro.
Em nota divulgada nesta quinta-feira (23/11), os pesquisadores lembram que a chegada do inverno no hemisfério norte dificulta achegada de navios à Rússia. Além disso, o final do ano é de aquecimento do mercado interno por conta do consumo para as festas.
O embargo da Rússia foi anunciado no último dia 20 e atinge também as exportações de carne bovina. A justificativa do serviço sanitário do país foi a presença de ractopamina no produto proveniente do Brasil.
A substância ajuda a desenvolver a massa muscular dos animais. É permitida no Brasil e em outros destinos da carne brasileira, mas é proibida na Rússia.
O anúncio do embargo russo veio em um momento de valorização do suíno vivo em algumas praças brasileiras e desvalorização em outras. Em Minas, por exemplo, o indicador do Cepea acumula alta de 4,03% neste mês (até o dia 22/11), com o quilo valendo R$ 4,13.
Em São Paulo, novembro registra aumento de 1,23% na referência medida pela instituição, com o quilo valendo R$ 4,10 na quarta-feira. Já no Paraná, o cenário é de estabilidade no quilo do suíno vivo, com o quilo a R$ 3,70.
Fonte: Revista Globo Rural
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