Desde 2024 a iniciativa vem atendendo mais de 1.500 propriedades rurais em todo o Estado do Amapá, prestigiando oito cadeias produtivas de destaque nessas regiões.
Divididos em duas turmas, os técnicos de campo da Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Sistema Faeap/Senar/Sindicatos Rurais passaram por uma semana de formação sobre aspectos da metodologia do programa. Desde 2024 a iniciativa vem atendendo mais de 1.500 propriedades rurais em todo o Estado do Amapá, prestigiando oito cadeias produtivas de destaque nessas regiões.
Com a ampliação do número de produtores, cadeias produtivas e municípios atendidos pela ATeG, o Senar/AP vem utilizando estratégias para aperfeiçoar sua equipe de 51 técnicos de campo, garantindo uma melhor qualidade no serviço prestado por eles dentro das propriedades rurais. Nessa formação, os profissionais aprofundaram os conhecimentos sobre diagnóstico produtivo e individualizado e planejamento estratégico.
Para a formação, o consultor convidado foi Erno Menzel, Técnico em Agropecuária com vasta experiência no setor, sendo instrutor credenciado do Senar Santa Catarina e da Administração Central, em Brasília. De acordo com o especialista, o treinamento segue duas linhas de aprofundamento, a questão gerencial com indicadores, planejamento das propriedades e controle financeiro, e também uma parte de humanização do atendimento, aproximação, conquista e estabelecimento de vínculo com os produtores para que os técnicos consigam de fato transferir com mais qualidade as suas orientações.
“Eles estão aprofundando aqui o processo de levar o conhecimento ao produtor e acompanha-lo no seu dia a dia. Então, além da parte gerencial, porque nós falamos de assistência técnica e gerencial, a formação tem um viés técnico produtivo e um viés gerencial. Então aqui o objetivo é o método de entrega, metodologia, como que o Senar pensa esse projeto, como ele está estruturado, de que forma ele deve chegar até o produtor, já que ele é um processo educativo”, explicou o consultor.
O programa do Senar tem como um dos principais diferenciais a questão gerencial, uma das maiores dificuldades de quem trabalha no campo e que precisa organizar sua empresa rural. De acordo com Charles Baia, engenheiro agrônomo e técnico de campo, esse aprofundamento pode ajudar no auxílio ao produtor, com as melhores práticas de gerir seu empreendimento, fazendo com que ele entenda como lucrar no final de todo o seu trabalho.
“Esse curso vem reforçar o que aprendemos na metodologia do SENAR no início das visitas de campo, agora com a presença de um consultor para tirar nossas dúvidas, principalmente em relação ao gerenciamento das propriedades rurais. Essas informações são fundamentais ao produtor, são os indicadores econômicos para ele avaliar a viabilidade do seu trabalho em médio e longo prazo”, indicou o profissional.
Um dos principais fatores de sucesso do programa ATeG é a proximidade de um profissional com o produtor rural, garantindo a obtenção de resultados por meio da troca do conhecimento técnico e o conhecimento do dia a dia do homem e da mulher do campo. Dessa forma, a engenheira florestal e técnica de campo, Disraeli Andrade, garante que é fundamental a boa relação de confiança de quem produz com o especialista do setor.
“Tudo o que a gente absorve nesse curso conseguimos passar ao produtor, possibilitando o seu desenvolvimento. Encontramos alguns entraves no início, uma certa resistência, mas com muita conversa e paciência conseguimos avançar com eles. Nós não podemos impor os nossos conhecimentos simplesmente, devemos sempre chegar com a intenção de contribuir com aquele seu saber já praticado por muitos anos”, considera a técnica de campo.
Macapá, 18 de março de 2024
Daniel Alves
Assessor de Comunicação da FAEAP/SENAR-AP/Sindicatos Rurais
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